Comunicações em tempo real confiáveis nunca foram uma missão tão crítica como durante a “batalha da névoa”. É por isso que a Marinha dos EUA, por várias décadas, tem confiado na Avaya e nos seus antecessores. Atualmente, mais de 100 navios da Marinha utilizam Avaya, ou seja, um terço da frota que varia de contratorpedeiros até submarinos, incluindo todos os 10 porta-aviões atuais bem como o futuro USS Gerald R. Ford.
Previsto para iniciar a navegar em 2016, as 112mil toneladas e 335 metros de comprimento do superporta-aviões de propulsão nuclear são cerca de 2,5 vezes o tamanho dos porta-aviões da classe Midway que dominaram os mares após a Segunda Guerra Mundial. Uma verdadeira cidade flutuante, o Gerald R. Ford transportará uma tripulação de 4.660 pessoasjunto com 75 aviões.
Como em muitos outros navios da Marinha dos EUA, o Gerald R. Ford executará versões robustas dos servidores Avaya Aura® Communication Manager, servidores de conferências Avaya Meeting Exchange® e o Avaya Administration Terminals. A Raytheon Company, integradora de sistemas navais, também escolheu o mesmo equipamento para usar a bordo do navio de transporte LPD 17 San Antonio class Marine.
De acordo com William J. Laurie, Vice-Presidente de Vendas para Defesa da Divisão Government Solutions da Avaya, os servidores de comunicação estão alojados em cases de alumínio estrutural de aeronaves, para oferecer máxima resistência e peso mínimo.
Construído em conjunto com a Core Systems,empresa baseada em San Diego, os cases dos servidores também utilizam amortecedores, ventiladores especiais e cabos com alívio de tensão. Embora não seja necessariamente óbvio para um leigo, esta é uma "reembalagem completa para atender às especificações da Marine Industries Limited (MIL)", diz o porta-voz da Core Systems, Chris Schaffner.
O resultado final é que os servidores são capazes de passar por cinco testes de resistência em ambiente militar, como interferência eletromagnética, vibração, temperatura e humidade, choque (para determinar se o equipamento pode suportar ataques de mísseis ou detonação de bomba) e quantidade de ruído gerado. Como todos os navios da Marinha exigem que seus equipamentos de comunicação sobrevivam em condições adversas, os requisitos para os submarinos são "de longe, os mais rigorosos", seguido por aqueles para os porta-aviões, diz Laurie.
Os cases não só reforçam, mas também criam um design que resolve o desafio das frequentes mudanças de tamanho, forma e requisitos de energia a bordo dos navios da Marinha dos EUA. Dado que cada centímetro de espaço a bordo é cuidadosamente desenhado e cada sistema é parte de um conjunto complexo, até mesmo uma pequena mudança na altura do chassi de um computador ou de suas especificações de energia, resultam em um enorme esforço de reengenharia. Mas isso não ocorre com os cases padronizados da Avaya/Core Systems que, de acordo com o Presidente e CEO da Avaya Government Solutions, Mike Paige, cria "uma verdadeira conquista ”.
A Marinha dos EUA também está implementando a telefonia IP da Avaya pela primeira vez. O John P. Murtha (LPD 26) e o Portland (LPD 27), parte da mencionada classe San Antonio de navios de transporte marítimo, utilizarão os telefones de mesa Avaya 9600 Series IP. A Marinha já utiliza há muito tempo o Avaya Aura, plataforma de comunicações unificadas baseadas em IP, , com os tradicionais telefones digitais e analógicos. Mas, para utilizar os novos telefones IP, com tela colorida touchscreen, em conjunto com o Avaya Aura Communication Manager, a Raytheon e a Avaya Government Solutions tiveram que garantir que os telefones passassem por rigorosos testes de redundância, confiabilidade e resiliência, o que foi feito com sucesso.
"Eu atribuo o nosso sucesso a dois fatores principais" diz Laurie. "Primeiro, a Marinha nos trata como parte ampliada de sua equipe e, esperam o mesmo da Avaya. Em segundo lugar, temos uma equipe dedicada dentro da Avaya Government Solutions que oferece suporte exclusivo às soluções de bordo. A equipe é composta por técnicos, engenheiros de campo, gerentes de projeto, engenheiros mecânicos, engenheiros de sistemas e engenheiros de teste, bem como o pessoal de vendas e de engenharia de vendas que os assessoram."